Governo Federal libera 430 milhões para atingidos pela estiagem no RS
Presidente Lula enviou uma caravana de ministros e técnicos ao Estado

Por VCS e Poder360 Caio Spechoto
23/02/2023 19h39

O Governo Federal, sob a presidência de Luís Inácio Lula da Silva, sensibilizado com a situação de agricultores e municípios que foram atingidos pela estiagem no Rio Grande do Sul, resolveu liberar verbas em torno de 430 milhões para auxiliar a amenizar os prejuízos causados até então por esta seca que se prolonga.

Mais de 320 municípios gaúchos tiveram seus pedidos de emergência reconhecidos pelo governo e receberão recursos extras para trabalhos no intuito de diminuir os efeitos da estiagem. O prejuízo estimado pelas entidades é de mais de 12 bilhões de reais com perdas nas lavouras de soja, milho e outras culturas.

Os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Paulo Pimenta (Secom) descreveram as medidas a jornalistas depois de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio da Alvorada.

Os ministros descreveram as seguintes medidas:

Até R$ 300 milhões – empréstimos subsidiados operados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário para agricultores familiares atingidos pela seca nas seguintes modalidades: Até R$ 250 milhões – empréstimos de R$ 6.000 para até 40.000 famílias de agricultores com subsídio de 25% e juros de 5% ao ano; Até R$ 50 milhões – empréstimos de até R$ 5.200 para até 10.000 famílias com subsídio de 90%; Até R$ 100 milhões – para atender a 300 municípios durante 3 meses. Serão auxílios para contratar e abastecer carros-pipa, entre outras ações do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional; Até 25 milhões – pagamento emergencial de até R$ 2.400 para cerca de 10.000 famílias do Cadastro Único na região. Será feito em duas parcelas e o valor será avaliado individualmente.

Além disso, os ministros também falaram em fornecimento de cestas básicas para mitigar o risco de fome na região. “São créditos que já estão ou no Orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário, ou que sobraram do Plano Safra e que serão destinados a essa finalidade”, disse Paulo Teixeira.

“Os ministros vão para responder aquilo que é imediato. As demais questões nós queremos, através do diálogo, construir um programa de políticas públicas estruturantes”, disse o ministro Paulo Pimenta, que é do Rio Grande do Sul. Eles falaram da porta do Alvorada, de onde o presidente da República despachou depois de voltar de sua folga de Carnaval, na Bahia.

A comitiva que veio ao Rio Grande do Sul, até a cidade de Hulha Negra (a 380 km de Porto Alegre), não conta com a presença do presidente Lula e é formada pelos seguintes integrantes: Paulo Teixeira – Ministro do Desenvolvimento Agrário; Wellington Dias – Ministro do  Desenvolvimento e Assistência Social; Paulo Pimenta – Secom; Edegar Pretto – presidente da Conab; e Irajá Lacerda – secretário-executivo do Ministério da Agricultura.

Estavam na reunião com Lula no Alvorada: Rui Costa – ministro da Casa Civil; Carlos Fávaro – ministro da Agricultura; Wellington Dias – ministro do Desenvolvimento Social; Waldez Góes – ministro da Integração e Desenvolvimento Regional; Paulo Teixeira – ministro do Desenvolvimento Agrário; Paulo Pimenta – ministro da Secom; e Gabriel Galípolo – secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

Dados complementares do site Poder360

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