Protocolado projeto contra aumento de impostos nos alimentos da cesta básica no RS |
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Retirada dos benefícios fiscais dos alimentos pode gerar aumentos de preços no RS |
DEPUTADOS CONTRA O QUE CHAMAM DE "TARIFAÇO" DO GOVERNO ESTADUAL
Deputado petista Adão Pretto protocolou projeto contra o aumento de impostos nos alimentos da cesta básica dos gaúchos.
Após a derrubada do projeto do aumento do ICMS de 17% para 19,5%, o Governo do Estado, através de decreto, quer aumentar para 12% o índice de imposto de alimentos, ocasionando o aumento de preços da cesta básica, além de outros produtos e serviços no Rio Grande do Sul.
"Hoje, muitos itens da cesta básica são isentos e outros têm 7% de imposto. O governador Eduardo Leite quer fechar o pacotaço, fixando 12% de impostos diretamente na mesa dos gaúchos e gaúchas", disse Adão Pretto (PT).
Contra o considerado "tarifaço" em pauta, proposto pelo governador Eduardo Leite, o deputado Adão Pretto protocolou na Assembleia Legislativa o projeto de lei com a assinatura de deputados da Federação Brasil da Esperança, que propõe alteração na Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, que institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.
De acordo com o deputado Adão Pretto, o governador Eduardo Leite assume uma postura a favor da fome no Estado. "Alimentação não é um privilégio, é um direito da população. Enquanto o presidente Lula trabalha para acabar com a fome no Brasil, o Rio Grande do Sul quer agravar o acesso à segurança alimentar", salienta Adão.
"Hoje a Reforma Tributária aprovada na Câmara Federal já contempla a isenção da cesta básica, atendendo ao preceito constitucional da dignidade, ou seja, o acesso aos alimentos mais baratos", disse Adão Pretto..
"Não há dignidade com o povo passando fome. Estamos num pós-pandemia, onde o povo sofreu com fome, e agora que estávamos sentindo a queda nos preços da comida, com toda a atenção do presidente Lula, o Eduardo Leite quer taxar itens essenciais, como arroz, feijão, trigo, leite, carne, enfim, a comida do povo gaúcho", comparou o deputado.
"A retirada dos benefícios fiscais sobre os alimentos aqui no Estado vai gerar impactos a favor da fome e da miséria, por isso temos que lutar contra esta atitude do governo estadual", conclui Adão Pretto.