No sábado dia 03/09 estivemos visitando a Expointer. Além de visitar a Feira e alguns estandes, estivemos na Casa da ADJORI-RS, lugar onde os jornalistas do interior do estado podem visitar quando estiverem em visitação à Expointer. 
Além do presidente Jair de Sousa e a esposa Amélia, estiveram também em visitação neste dia, os nossos colegas Mauri,  jornalista e diretor da Gazeta de Campo Bom, Nilson do jornal Cidade, de Uruguaiana, e também nosso colega do jornal A Semana, de Alvorada. 
Nas andanças pelo parque encontramos o governador do Estado do RS, Ranolfo Junior, que gentilmente parou para ser clicado por nossa lente. A Expointer desse ano foi um sucesso de público e em números de arrecadação em vendas, superando todas expectativas. Esperamos que no próximo ano possamos ter uma festa ainda maior.  
Ao retornarmos para o nosso destino usamos o metrô que por sinal nesses dias estava bem disputado, era uma raridade conseguir um acento dentro de um vagão, mas, o que me chamou atenção, foi a falta de educação e consideração que as pessoas ainda tem. Pasmem, mas ao meu lado em um dos bancos, estava um homem de aproximados 1.80 mt de altura, um gigante comparado à minha estatura física, porém eu estava em pé, já com dificuldades de me manter devido ao corrimão ser muito alto no teto do vagão. Em uma determinada estação embarcou uma senhorinha que aparentava uns setenta e poucos anos. Ela trazia consigo uma bolsa de mão e algumas sacolas com seus pertences. Mas neste mesmo vagão havia uma delegação de Uruguaios que estavam felizes e curtindo muita brincadeira entre eles e no bom português, faziam muita algazarra, mas, todos ordeiros.
O homem em questão fingia estar dormindo enquanto os hermanos uruguaios se divertiam e a senhorinha ardia seus pés ali bem em frente ao grandalhão tentando se equilibrar. Pois bem, duas ou três estações antes de chegar ao destino final da linha foi que ele se levantou, mesmo fingindo estar dormindo viu a pobre senhora sofrendo para se manter agarrada a um corrimão e não se comoveu com a sena que todos que estavam ao redor vimos. No momento vagou uma outra poltrona e uma das uruguaias que estava meio que apertada entre os demais, aproveitou para sentar-se. Eu fui e gentilmente solicitei sua compreensão em ceder o acento a senhorinha,  haja visto ela ser uma pouco mais nova  e prontamente fui atendido. 
Isso me causou revolta e fique envergonhado pelo que nossos hermanos uruguaios presenciaram num vagão de metrô da capital gaúcha, e todos foram solidários com a pobre senhora. Eu percebi a disposição deles que continuavam a fazer festa que quando chegamos na estação rodoviária pedi pra registrar uma imagem deles em gratidão, porque uma uruguaia teve compaixão maior que aquele brasileiro e talvez até gaúcho que me deixou extremamente chateado a viagem toda. 
No entanto o mais importante é ter participado deste que é a maior feira de agropecuária a céu aberto da América Latina e a 3ª maior feira do mundo. O que muito nos orgulha.

*Jeazon Costa, editor do Jornal da Primeira Hora