AGRICULTURA
Colheita de arroz encerra no RS com 7,16 milhões de toneladas do grão
   
Presidente do Irga diz que safra garante o abastecimento do país e não há justificativa para a importação de arroz

Por Secom Seapi - Site Agrosul
18/06/2024 17h40

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do RS (Seapi) e o IRGA (Instituto Riograndense do Arroz) divulgaram nesta semana os resultados da colheita do arroz que se encerrou no estado.

A colheita do arroz encerrou com uma produção de 7.162.674,9 toneladas no Rio Grande do Sul. Na safra 2023/2024 foram semeados 900.203 hectares de arroz irrigado, sendo colhidos 851.664,22 hectares que correspondem a 94,61% da área semeada, com uma média de produtividade de 8.410,21 quilos por hectare.

Na safra anterior, de 2022/2023, foram semeados 839.972 hectares, com uma produção total de 7.239.000 toneladas, um pouco maior que a deste ano.

Os dados estão no Relatório Final divulgado, sexta-feira (14), pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Ainda estão em processo de colheita 1.548 hectares (0,17%).

Com as enchentes registradas no Estado, foram perdidos 46.990,59 hectares, que correspondem a 5,22% da área semeada, e se concentram principalmente na região Central do Estado.
Esses dados são levantados semanalmente pelas equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) do Irga, junto aos produtores gaúchos, distribuídos pelas regiões arrozeiras do Rio Grande do Sul.

O presidente do Irga, Rodrigo Machado, destacou que o Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional do grão. “Os dados dessa safra comprovam o que Irga já vem manifestando desde o início de maio, que a safra gaúcha de arroz, dentro da sua fatia de produção no mercado brasileiro, garante o abastecimento do país e não há, tecnicamente, justificativa para a importação de arroz no Brasil”, garantiu Machado, ao avaliar que os números são muito similares aos da safra passada.

“Os dados trazidos no relatório superam inclusive, com pequena margem, as estimativas que tínhamos antes das enchentes. O que nos dá segurança para manter posicionamento de que nunca houve justificativa técnica que comprovasse a tendência de desabastecimento de arroz no Brasil, em função da calamidade pública do Estado”, afirmou o secretário interino da Seapi, Márcio Madalena.

Texto: Secom Seapi
Edição: Vladimir Cunha Santos (Agrosul)


   

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