CULTURA
Morreu a escritora nacional Lygia Fagundes Telles
   
Autora tinha 98 anos e era membro da Academia Brasileira de Letras

Por VCS edição O Globo e ABL
17/04/2022 22h20

Morreu no domingo, 03 de abril de 2022, aos 98 anos de idade, uma das maiores escritoras da história do Brasil.

Lygia Fagundes Telles, também conhecida como "a dama da literatura brasileira" e "a maior escritora brasileira viva", foi uma escritora brasileira de alto nível, muito bem considerada por acadêmicos, críticos e leitores, uma das mais importantes e notáveis escritoras brasileiras do século XX e da história da literatura brasileira.

Lygia de Azevedo Fagundes (nome de batismo) nasceu em São Paulo, no dia 19 de abril de 1923. Filha de Durval de Azevedo Fagundes, promotor público, e de Maria do Rosário Silva Jardim de Moura, pianista. Passou sua infância em diversas cidades do interior paulista e desde pequena demostrou interesse pelas letras.

Integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), ela publicou seu primeiro livro de contos, de nome "Porões e sobrados", em 1938.

Lygia era a quarta ocupante da Cadeira nº 16 da ABL, tendo sido eleita em outubro de 1985, na sucessão de Pedro Calmon.

Ganhadora de vários prêmios como o Jabuti e Camões, em 1977, em plena ditadura, é uma das autoras do manifesto dos intelectuais contra a censura.

A acadêmica é considerada uma das grandes referências no pós-modernismo, enquanto suas obras retratam temas como a morte, o amor, o medo e a loucura, além da fantasia.

Contribuiu, aliás, para diversas áreas da nossa arte. É a autora, por exemplo, de "Ciranda de pedra", obra publicada em 1954. A publicação foi adaptada para televisão em 1986, pela TV Globo, em formato de novela escrita por Janete Clair, com a colaboração de Dias Gomes.

A escritora também era formada em Direito, tendo cursado a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco.

Em paralelo à carreira literária, ela trabalhou como Procuradora do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo, cargo que exerceu até a aposentadoria.

Quarta ocupante da Cadeira nº 16, eleita em 24 de outubro de 1985, na sucessão de Pedro Calmon e recebida em 12 de maio de 1987 pelo acadêmico Eduardo Portella.

LYGIA FAGUNDES TELLES nasceu em São Paulo e passou a infância no interior do Estado, onde o pai, o advogado Durval de Azevedo Fagundes, foi promotor público. A mãe, Maria do Rosário (Zazita), era pianista. Voltando a residir com a família em São Paulo, a escritora fez o curso fundamental na Escola Caetano de Campos e em seguida ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, onde se formou. Quando estudante do pré-jurídico cursou a Escola Superior de Educação Física da mesma universidade.

Ainda na adolescência manifestou-se a paixão, ou melhor, a vocação de LFT para a literatura incentivada pelos seus maiores amigos, os escritores Carlos Drummond de Andrade e Erico Verissimo. Contudo, mais tarde a escritora viria a rejeitar seus primeiros livros porque em sua opinião “a pouca idade não justifica o nascimento de textos prematuros, que deveriam continuar no limbo”.

Ciranda de Pedra (1954) é considerada por Antonio Candido a obra em que a autora alcança a maturidade literária. LFT também considera esse romance o marco inicial de suas obras completas. O que ficou para trás, “são juvenilidades”. Quando da sua publicação o romance foi saudado por críticos como Otto Maria Carpeaux, Paulo Rónai e José Paulo Paes. No mesmo ano, fruto de seu primeiro casamento nasceu o filho Goffredo da Silva Telles Neto, cineasta, e que lhe deu as duas netas: Margarida e Lúcia, mãe da única bisneta, Marina. Ainda nos anos 1950, saiu o livro Histórias do Desencontro (1958), que recebeu o Prêmio do Instituto Nacional do Livro.

O segundo romance Verão no Aquário (1963), Prêmio Jabuti, saiu no mesmo ano em que já divorciada casou-se com o crítico de cinema Paulo Emílio Sales Gomes. Em parceria com ele escreveu o roteiro para cinema Capitu (1967) baseado em Dom Casmurro, de Machado de Assis. Esse roteiro que foi encomenda de Paulo César Saraceni recebeu o Prêmio Candango, concedido ao melhor roteiro cinematográfico.

A década de 1970 foi de intensa atividade literária e marca o início da sua consagração na carreira. LFT publicou, então, alguns de seus livros mais importantes: Antes do Baile Verde (1970), cujo conto que dá título ao livro recebeu o Primeiro Prêmio no Concurso Internacional de Escritoras, na França. As Meninas (1973), romance que recebeu os Prêmios Jabuti, Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras e “Ficção” da Associação Paulista de Críticos de Arte. Seminário dos Ratos (1977) foi premiado pelo PEN Clube do Brasil. O livro de contos Filhos Pródigos (1978) seria republicado com o título de um de seus contos A Estrutura da Bolha de Sabão (1991).

A Disciplina do Amor (1980) recebeu o Prêmio Jabuti e o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte. O romance As Horas Nuas (1989) recebeu o Prêmio Pedro Nava de Melhor Livro do Ano.

Os textos curtos e impactantes passaram a se suceder na década de 1990, quando, então, é publicado A Noite Escura e Mais Eu (1995) e que recebeu o Prêmio Arthur Azevedo da Biblioteca Nacional, o Prêmio Jabuti e o Prêmio APLUB de Literatura. Os textos do livro Invenção e Memória (2000) receberam o Prêmio Jabuti, APCA e o "Golfinho de Ouro”.  Durante Aquele Estranho Chá (2002), textos que a autora denomina de perdidos e achados antecedeu o seu mais recente livro Conspiração de Nuvens (2007), ficção e memória e que foi premiado pela APCA.

A consagração definitiva viria com o Prêmio Camões (2005), distinção maior em língua portuguesa pelo conjunto de obra.

Lygia Fagundes Telles conduziu sua trajetória literária trabalhando ainda como Procuradora do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo, cargo que exerceu até a aposentadoria. Foi ainda presidente da Cinemateca Brasileira, fundada por Paulo Emílio Sales Gomes. É membro da Academia Paulista de Letras e da Academia Brasileira de Letras. Teve seus livros publicados em diversos países: Portugal, França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, Suécia, Espanha e República Checa, entre outros, com obras adaptadas para TV, teatro e cinema.

Vivendo a realidade de uma escritora do terceiro mundo LFT considera sua obra de natureza engajada, ou seja, comprometida com a difícil condição do ser humano em um país de tão frágil educação e saúde. Participante desse tempo e dessa sociedade a escritora procura apresentar através da palavra escrita a realidade envolta na sedução do imaginário e da fantasia. Mas enfrentando sempre a realidade desse país: em 1976, durante a ditadura militar, integrou uma comissão de escritores que foi a Brasília entregar ao Ministro da Justiça o famoso “Manifesto dos Mil”, veemente declaração contra a censura e que foi assinada pelos mais representativos intelectuais do Brasil.

LFT já declarou em uma entrevista: “A criação literária? O escritor pode ser louco, mas não enlouquece o leitor, ao contrário, pode até desviá-lo da loucura. O escritor pode ser corrompido, mas não corrompe. Pode ser solitário e triste e ainda assim vai alimentar o sonho daquele que está na solidão”.  

Prêmios Literários

- Prêmio do Instituto Nacional do Livro, por Histórias do Desencontro (1958)

- Prêmio Jabuti, por Verão no Aquário (1965)

- Grande Prêmio Internacional Feminino para Contos estrangeiros, França (1969) por Antes do Baile Verde

Prêmio Candango, concedido ao melhor roteiro cinematográfico, por Capitu parceria com Paulo Emílio Sales Gomes (1969)

- Prêmio Guimarães Rosa (1972)

- Prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras; Jabuti e APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte, pelo romance As Meninas (1974)

- PEN Clube do Brasil, pelo livro de contos Seminário dos Ratos (1977)

- Prêmio Jabuti e APCA, por A Disciplina do Amor (1980)

- II Bienal Nestlé de Literatura Brasileira (1984)

- Prêmio Pedro Nava, (Melhor Livro do Ano), por As Horas Nuas (1989)

- Prêmio Jabuti; Prêmio Arthur Azevedo, da Biblioteca Nacional e APLUB de Literatura, por A Noite Escura e Mais Eu (1995)

- Condecorada com a Ordem das Artes e das Letras pelo governo francês (1998)

- Prêmio Jabuti; APCA; Concurso paralelo “Livro do Ano” e o "Golfinho de Ouro”, por Invenção e Memória (2001)

- Prêmio Camões, pelo conjunto da obra, Portugal – Brasil (2005)

 - Prêmio APCA, por Conspiração de Nuvens (2007)

- Prêmio Mulheres mais Influentes - Gazeta Mercantil (2007)

- Prêmio Dra. Maria Imaculada Xavier da Silveira, 2008 - OAB

- Prêmio Juca Pato 2009  (Intelectual do Ano) - União Brasileira de Escritores

- Prêmio Conrado Wessel de Literatura 2015

Condecorações

Medalha Mário de Andrade – Governo do Estado de São Paulo; Medalha Mérito Cívico e Cultural – da Sociedade Brasileira de Heráldica de São Paulo; Medalha do Grande Prêmio Literário de Cannes, categoria contos (1969); Medalha do Prêmio Imperatriz Leopoldina, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1969); Ordem do Rio Branco, Comendador (1985); título Personalidade Literária do Ano de 1987, conferido pela Câmara Brasileira do Livro; medalha Ordre des Arts et des Lettres, Chevalier (1998) e Ordem al Mérito Docente y Cultural Gabriela Mistral, Gran Oficial (Chile). Agraciada, em março de 2001, com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Brasília (UnB).

Lygia Fagundes Telles tem participado de feiras de livros e congressos realizados não só no Brasil, mas também em Portugal, Espanha, Itália, México, Estados Unidos, França, Alemanha, República Tcheca, Canadá e Suécia, países nos quais foram publicados seus contos e romances.

É membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia Paulista de Letras e do PEN Club do Brasil.

Livros publicados pela Editora Rocco

Ciranda de pedra (romance, 1954, 2009)

Verão no aquário (romance, 1963, 2010)

Antes do baile verde (contos, 1970, 2009)

As meninas (romance, 1973, 2009)

Seminário dos ratos (contos, 1977, 2009)

A disciplina do amor (ficção e memória, 1980, 2010)

Mistérios (contos, 1981)

As horas nuas (romance, 1989, 2010)

A estrutura da bolha de sabão (contos, 1991, 2010)

A noite escura e mais eu (contos, 1995, 2009)

Invenção e memória (ficção e memória, 2000, 2009)

Durante aquele estranho chá (ficção e memória, 2002, 2010)

Meus contos preferidos (antologia de contos, 2004)

Meus contos esquecidos (antologia de contos, 2005)

Conspiração de nuvens (ficção e memória, 2007)

Capitu, escrito em parceria com Paulo Emílio Sales Gomes, inspirado no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis (roteiro cinematográfico, 2008)

Histórias de Mistério (2002, 2010)

Passaporte para a China (2011)

Um coração ardente (2012)

O segredo (2012)

Roteiro de Cinema

Capitu – 1999, escrito em parceria com Paulo Emilio Salles Gomes e inspirado no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, incluído no catálogo da Editora Cosak & Naify.

Antologias

Os Melhores Contos de Lygia Fagundes Telles (seleção de Eduardo Portella). Editora Global. 1982
Venha Ver o Pôr-do-sol e Outros Contos. Editora Ática. 1997
Oito Contos de Amor. (seleção de Pedro Paulo Sena Madureira). Editora Ática. 1997
Pomba Enamorada e Outros Contos Escolhidos (seleção de Léa Masina). Editora L&PM Pocket. 1999

Traduções

Para o alemão

Die Struktur der Seifenblase (Filhos Pródigos). Tradução de Alfred Opitz. Berlim, Suhrkamp, 1983.
Nachte Stunden (As Horas Nuas). Tradução de Mechthild Blumberg. Berlim: Rütten & Loening, 1994.
“Emanuel” (conto). In RESCHKE, Rudolf Helmut (org.). Phantastisch diese Katzen! (Fantástico este Gato!). Tradução de Alfred Opitz. Rheda: Bertelsmann Club, 1994, pp. 125-32.
“Kurz vor Mitternacht” (Missa do Galo, conto). In: LINS, Osman (org.). Kurz vor Mitternacht. Tradução de Katharina Pfützner. Frankfurt/Leipzig: Insel Verlag, 1994, pp. 104-16.

Para o espanhol

Las meninas (As Meninas). Tradução de Estela dos Santos. Buenos Aires: Editorial Sudamericana, 1973.
Las horas desnudas (As Horas Nuas). Tradução de Basilio Losada. Barcelona: Plaza & Janes, 1991.

Para o francês

La Structure de la bulle de savon (Filhos Pródigos). Tradução de Inès Oseki-Dépré. Paris: Alinea, 1986.
Un Thé bien fort et trois tasses (Antes do Baile Verde). Tradução de Maryvonne Lapouge-Petorelli. Paris: Alinea, 1989. Paris: Le serpent à plumes, 1995.
L’Heure nue (As Horas Nuas). Tradução de Maryvonne Lapouge-Petorelli. Paris: Alinea, 1991. Paris: Le serpent à plumes, 1996.
“W.M.” In: BAREIRO-SAGIER, Rubén e LEÓN, Olver Gilberto (orgs.). Antologie de la nouvelle latino-américaine. Belfond/Unesco, 1991.
La Nuit obscure et moi (A Noite Escura e mais Eu). Trad. de Maryvonne Lapouge. Paris: Éditions Rivages, 1998.
La Discipline de l’amour (A Disciplina do Amor). Tradução de Maryvonne Lapouge-Petorelli. Paris: Editora Rivages, 2002.

Para o inglês

The Girl in the Photograph (As Meninas). Tradução de Margareth A. Neves. Nova York: Avon Books, 1982.
Tigrela and Other Stories (Seminário dos Ratos). Tradução de Margareth A. Neves. Nova York: Avon Books, 1986.
The Marble Dance (Ciranda de Pedra). Tradução de Margareth A. Neves. Nova York: Avon Books, 1986.

Para o italiano

“Le perle” (“As pérolas”). In: PORZIO, Domenico (org.). Le più belle novelle di tutti paesi – 1961 (Os mais Belos Contos de Todos os Países). Milão: Aldo Martello, 1961, pp. 291-300.
Le ore nude (As Horas Nuas). Tradução de Adelina Aletti. Milão: La tartaruga edizioni, 1993.

Para o polonês

“Klucz” (“A chave”). In: KLAVE, Janina Z. (organização e tradução). Opowiadania brazylijskie. Cracóvia, Wydawnictwo literackie, 1977, pp. 167-75.
W kamiennym kregu (Ciranda de Pedra). Tradução de Elzbieta Reis. Cracóvia: Wydawnictwo literackie, 1990. Este livro foi traduzido também para o chinês e o espanhol.

Para o sueco

Nakna timmar (As Horas Nuas). Tradução de Margareta Ahlberg. Estocolmo: Natur och Kultur, 1991.

Para o tcheco

Pred zelenym bálem (Antes do Baile Verde). Tradução de Pavla Lidmilová. Praga: Odeon, s.d.. Este livro foi traduzido também para o russo.

Edições em Portugal

Antes do Baile Verde. Lisboa: Edição LBL, [1971].
A Disciplina do Amor. Lisboa: Edições O Jornal, 1980.
A Noite Escura e Mais Eu. Lisboa: Edição LHL, 1996.
As Meninas. Lisboa: Edição LBL, s.d.
As Horas Nuas. Lisboa: Editorial Presença, 2005.

Participação em coletâneas

Gaby (novela). In: SILVEIRA, Ênio (ed.). Os Sete Pecados Capitais. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1964, pp. 241-68.

 “Trilogia da confissão” (“Verde lagarto amarelo”, “Apenas um saxofone” e “Helga”). In: Os 18 Melhores Contos do Brasil (trabalhos premiados no I Concurso Nacional de Contos, promovido pelo Governo do Paraná). Rio de Janeiro: Bloch Editores, 1968, pp. 42-68.

“Missa do galo”. In: LINS, Osman (org.). Missa do Galo: Variações sobre o mesmo tema. São Paulo: Summus, 1977, pp. 99-109.

“O muro”. In: LADEIRA, Julieta de Godoy (coord.). Lições de Casa: Exercícios de Imaginação. São Paulo: Cultura, 1978, pp. 89-99.

“As formigas”. In: STEEN, Edla van (org.). O Conto da Mulher Brasileira. São Paulo: Vertente, 1978, pp. 125-36.

“Pomba enamorada”. In: STEEN, Edla van (org.). O Papel do Amor. São Paulo: Cultura, 1979, pp. 129-36.

“Negra jogada amarela” (literatura infanto-juvenil, conto). In: RAMOS, Rogério (org.). Criança Brinca, Não Brinca?. São Paulo: Cultura, 1979, pp. 21-30.

“As cerejas”. In: VIANA, Vivina de Assis (coord.). As Cerejas. São Paulo: Atual, 1993 pp. 4-15.

“A caçada”. In: LADEIRA, Julieta de Godoy (org.). Contos Brasileiros Contemporâneos. São Paulo: Moderna, 1994, pp. 35-8.

“A estrutura da bolha de sabão” e “As cerejas”. In: BOSI, Alfredo (org.). O Conto Brasileiro Contemporâneo. São Paulo: Cultrix, s.d., pp. 139-50.

Participou de várias antologias de contos, no Brasil e no exterior, entre as quais:

Modernos Ficcionistas Brasileiros. Org. de Adonias Filho. 1.a série, Editora O Cruzeiro, 1958.
Nova Leitura, V. 1958.
De Conversa em Conversa. Org. de José Afrânio Duarte.
Escritores. Org. Peres, 1964.
Viver e Escrever. Org. de Edla van Steen, 1981.
Los Grandes Cuentos del Siglo XX. Seleção de Edmundo Valadés. México, 1980.
Tigerin und Leopard. Zurique, Ammann Verlag, 1988.
Lives on the Line. Depoimentos de vários escritores. Org. de Doris Meyer. Los Angeles, Universidade da Califórnia, 1989.
Antologia do Conto Latino-Americano. Editora Belford, 1991.
Contos Mágicos e Fantásticos. Praga, 1998.

Depoimentos

“Por que escrevo”. In: O Escritor por Ele Mesmo. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 1997.
O Escritor nas Bibliotecas: Diálogos e Debates. Secretaria Municipal de São Paulo, 1997.
Escritores. Entrevistas de 43 ficcionistas de várias nacionalidades. 2002.
A Paixão pela Poesia. 2002.

Congressos, debates e seminários

Ciclo de conferências em homenagem a Machado de Assis, realizado no Centro Cultural Banco do Brasil, 1989.

Feira Internacional do Livro, Göteborg (Suécia), 1990, a convite da Sociedade de Escritores Suecos.

Congresso de Escritores Ibéricos e Latino-Americanos, Buenos Aires (Argentina), 1990.

Congresso Internacional de Escritores, Milão (Itália), onde apresentou trabalho sobre “A personagem feminina segundo Lygia Fagundes Telles”.

18è Salon du Livre, Paris (França), 1998.

Feira Internacional do Livro, Barcelona (Espanha), 1998, onde o Brasil foi o país homenageado.

Discursos e conferências

Posse na Academia Brasileira de Letras. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. Publicado em: Discursos Acadêmicos. Rio de Janeiro: ABL, 1992. Vol. 25.

 “Álvares de Azevedo – A Escola de Morrer Cedo”. Conferência na Academia Brasileira de Letras, em 31/10/ 1991 e 15/10/2002. Publicada na Revista Brasileira n.o 31, pp. 113-119.

 “Os contistas” membros da Academia Brasileira de Letras, no ciclo de conferências 100 Anos de Cultura Brasileira. ABL, 1997.

“As personagens femininas”, no ciclo de palestras do Comitê Feminino da ABL, 1998.

“Uma revisão de Machado de Assis”, nas Jornadas Acadêmicas, ABL e Folha de S. Paulo, 1998.

“Língua portuguesa – uma paixão”, no seminário A Língua Portuguesa em questão, do CIEE de São Paulo, 1999.

“Uma revisão de Machado de Assis”, no Ciclo Machado de Assis, ABL, 1999.

“A superioridade de Machado de Assis”, no ciclo A Língua Portuguesa nos 500 Anos do Brasil, ABL, 1999.

“Língua e literatura”, no seminário Idioma e Soberania – Nossa Língua, Nossa Pátria, na Câmara dos Deputados, Brasília, 2000.


   

  

menu
menu